sexta-feira, 15 de abril de 2011

Na noite passada, repentinamente, sem avisar, nos quintais dessa cidade...

Naquele dia os sinos das 35 igrejas da cidade tocaram durante todo o dia. Um helicoptero passou rasante sobre a casa amarela. Que amanhecera amarelo-ressaca E depois de ter jogado o verde quase todo no lixo, ela se assustava com a velocidade da rotação celerada da casa. Nenhum arranhão? O tombo da noite passada não havia deixado marcas. Os olhares, os sorrisos, as vozes, ainda frequentavam seus sentidos Toques e acordes distorcidos Havia um relógio? Talves uma vela acesa, mas não, ela não estava morta não havia flores só uma leve falta de ar, o coração desritimado e a não sensibilidade nas pernas Mas ela parecia disposta a descobrir novos movimentos e metodos de locomoção. Voz tinha que ressoava no claro e no escuro. Relembrando as 24 horas que deixara sua vida de cabeça pra baixo. E cada gesto, copo e cor deveria ser bem grafado pois todo enigma só existe para ser desvendado E como ainda havia um mundo inteiro pra resignificar ou não Ela nem parecia a mesma que fora atirada pela janela na noite passada.