A voz me foge aos berros de poemas meus
Eus íntimos pendurados em varais alheios
Os ossos, malandros oficiais
marcham trepidando
como matracas de procissão
Alice era o verdadeiro nome de Chirriro
Antes que a bruxa malvada do oeste
tivesse roubado seu sapatinho de cristal
Fadas verdes não estão somente
nas garrafas de absinto
Espadas em punho, capas
Pintos
Não rejeitem nenhuma arma do recinto.
Nesta guerra, os inimigos são certeiros
sinceros em suas flechas
os ponteiros.
saio sambando de saia
caio cambaleando na calha
Nem ferida e nem sangrando
Já combinei com o capitão gancho:
Eu mato a sininho
Ele mata o Peter Pan
E aí a gente cresce.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
O caso
Vou te contar um causo
Ás vezes a mesa precisa de um calço
Volto a caminhar com pés descalços
Ás vezes se aprecia os percalços
Vôos ainda alço
Ás vezes,
prazeres
Caso
Des caso
Quero o desabafo,
Com bafo e tudo.
Dormir de que jeito
Seu tudo o que eu
quero
Eu mesma rejeito
Trituro o futuro
Com descaso
E ainda que em
desespero
Espero
Sobretudo
A contradição
Até nos beijos
Sabendo que nada é
perfeito.
Contudo,
Poesia é poesia
À qualquer hora do dia
Ou da noite
Peço
Desculpas se te
esbarro
Se dou coices
E não bocejos
Na contra-mão
Dos anseios
Parto
Não encaro o defeito
De fabricação
Dos versos
Batendo no peito
Ou exigindo direitos
Em pretextos,
Em acasos,
Em desejos,
Sem abraços
Quão
Contente partiria
Para o leito
Engolindo meu ego
Ou, mais uma vez
resistiria
Tentando um contato.
Ok! Me rendo, me
entrego!
Rasgo o papel...
De: Mim mesma (21)
Para: Mim (26)
i 9 a m e n t e...
Assinar:
Postagens (Atom)